Viva a sua vida

Viva a sua própria vida, não a dos outros.

Acredito mesmo que Deus nos deu a vida, para que cada um cuide da sua. Viva a sua vida.

Se formos atentos, focados, dedicados ao crescimento e evolução pessoal, já teremos trabalho suficiente para nos mantermos ocupados durante grande parte do tempo.

Viver a vida de alguém, além de não ser saudável, é desrespeito à própria vida e à vida do próximo, pois cada qual tem seu próprio tempo, aprendizado e evolução a conquistar.

Ajudar, orientar e aliviar o fardo do outro em momentos pontuais é ser fraterno, solidário e empático, mas querer cuidar da vida do próximo chega a ser uma violação da responsabilidade que cabe ao outro, é podar suas asas e impedi-lo de crescer e tornar-se alguém melhor.

Cuidemos de nossas mentes, de nossos corações, dessa maneira melhoramos nossa vida e seremos mais capazes de ajudar e incentivar ao próximo a tornar-se alguém mais competente para resolver e superar seus próprios problemas.

Viver e deixar que o outro viva conforme sua mente e seu coração é um ato de respeito e confiança. É dar oportunidade para que o outro cometa seus próprios erros e aprenda a lidar com suas frustrações. É ajudar na sua capacitação para a resiliência. É um ato de amor.

Respeitar as escolhas alheias, mesmo que sejam totalmente contrárias a nossa maneira de pensar, sentir e agir é um exercício que devemos fazer com serenidade e confiança.

Mostrar que se respeita a forma de ser do outro e informá-lo de que se está presente e aberto para ajudar, caso seja necessário, sem críticas nem julgamentos é a melhor maneira para contribuir para o crescimento e a evolução, tanto a do próximo como a nossa.

Abrir mão do controle e da tentativa de mudar o outro é um grande aprendizado que quando assimilado favorece o crescimento e a evolução emocional e espiritual.

Não temos o direito de interferir na maneira de agir do outro, nem mesmo daqueles a quem amamos, a menos que ele mesmo nos peça.

Geralmente o que motiva a interferência é o mais profundo desejo de impedir que o outro sofra, que cometa um erro, que se engane.

Mesmo assim, desrespeitamos seu livre arbítrio, seu direito a errar e a aprender com os erros.

A vida é uma escola e todos temos o direito de cursá-la da forma que escolhermos.

Temos o direito de aprender com nossos erros e o dever de assumir a responsabilidade por todos os erros que cometemos.

Cada erro cometido é uma lição aprendida. 

Caso não aprendamos a lição, a vida nos dará outras oportunidades, cabe a cada um de nós escolhermos aprender ou seguir errando até que chegue o momento em que vamos cansar de cometer os mesmos erros e então, aprenderemos a devida lição. Viva a sua própria vida.

Não existe maior prova de amor e respeito do que permitir que o outro cometa os próprios erros e aprenda com cada um deles, enquanto observamos de longe e nos oferecemos para, caso ele precise de ajuda, venha a pedi-la na certeza de que estaremos prontos para ajudá-lo no que nos for possível.

Nada além disso, os limites existem para serem respeitados.

De nada adiantaria permitir que o outro cometa um erro atrás do outro e quando esgotar seus recursos venha pedir ajuda, para que consertemos tudo o que ele fez de errado.

Isso seria um erro ainda maior. Cada um deve saber que tem o direito de errar, mas tem também o dever de assumir as consequências de seus erros, caso contrário não haveria nenhum aprendizado.

A função do erro é ensinar o que não fazer e abrir a mente e o coração de cada um de nós para uma nova maneira de encarar os fatos.

Assim como não erramos pelo outro, também não devemos reparar os erros que o outro cometeu, podemos ajudá-lo a encontrar novos caminhos e dar algum suporte para uma nova escolha, mas o reparo é por conta dele.

Assim como o erro foi dele, também a responsabilidade e a necessidade de restauro o são.

O erro muitas vezes transforma; depois da frustração, vem o aprendizado e com ele a resiliência, que nada mais é do que assumir a responsabilidade e desenvolver a capacidade de superação.

Ensinar a viver é mostrar a forma correta de fazer alguma coisa, deixando em aberto a possibilidade de que seja feita de uma maneira diferente daquela que é certa sob o nosso modo de ver e fazer.

O que é o certo para mim, pode não ser para você e apesar de fazermos algo de maneiras diferentes, tanto eu quanto você podemos ter excelentes resultados, ou não. Não existem garantias para a vida. Tudo o que existe é aprendizado, crescimento e evolução.

Quando permitimos que o outro se expresse da forma como escolher, estamos dando mais do que um voto de confiança, estamos dando uma prova de amor.

Pense nisso!

Lourdes Ganzeli

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