Por que ser é muito mais importante do que ter?
Vivemos em uma sociedade que valoriza excessivamente o “ter”: bens, títulos, status, conquistas materiais.
Mas a verdade é simples: quem tem pode perder. Já o que você é, sua consciência, valores, caráter e essência… ninguém pode tirar.
A psicologia positiva, por exemplo, nos mostra isso de forma clara.
Martin Seligman, um dos maiores pesquisadores da felicidade, comprovou em seus estudos que a verdadeira realização não vem da posse, mas da construção de um sentido para a vida. É no “ser” e não no “ter” que encontramos segurança emocional e bem-estar duradouro.
Ao longo da minha própria jornada, aprendi essa lição muitas vezes.
Tive fases em que conquistei muito, como quando fundei minha empresa de cerâmica e cheguei a liderar mais de 20 funcionários. Também vivi momentos em que perdi quase tudo: negócios, parcerias, até pessoas em quem confiava.
Foi duro. Mas foi justamente nesses momentos que descobri algo essencial: o que eu era por dentro ninguém podia me roubar. Meus valores, minha fé, minha capacidade de recomeçar, era isso que me sustentava.
A neurociência também confirma essa visão.
Cada vez que fortalecemos nossa identidade, ampliamos nossa resiliência emocional e ativamos no cérebro os circuitos ligados à confiança e ao propósito.
Como explica a Dra. Carol Dweck, da Universidade de Stanford, pessoas com “mentalidade de crescimento” veem quedas não como fracassos finais, mas como oportunidades de aprendizado.
Ser é viver com gratidão, com propósito, com consciência.
Quem é sabe valorizar o que tem, mas também sabe se reinventar quando a vida pede mudanças. Quem é entende que a vida não é sobre acumular, mas sobre florescer.
Eu sigo escolhendo ser.
E você, o que pensa sobre isso?
Prefere basear sua vida no que tem ou no que é?
Conta para mim nos comentários, quero muito ouvir o seu ponto de vista!
Lourdes B Ganzeli
Mentora em Desenvolvimento Humano e Inteligência Emocional
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