O amor que oferecemos está diretamente ligado à autoestima
O amor que oferecemos está diretamente ligado à autoestima que nutrimos. É impossível amar ao próximo se não tivermos amor por nós mesmos, por quem somos.
Podemos fazer de tudo pelo próximo, mas isso é doação, dedicação, vontade de ajudar, é querer bem, mas não é amor.
O amor verdadeiro aceita o próximo e não espera retribuição.
Não se sente magoado se dedicou-se em vão à outra pessoa.
Ele ama incondicionalmente, se não houver retribuição, o amor que ele doou não vai fazer falta, pois o suprimento de amor é inesgotável para quem se ama.
Ele se refaz continuamente, o amor em se nutre, acalenta e estimula a quem o oferece.
Mas se a pessoa só tem em si o amor que recebeu e não nutriu em si mesma, esse amorse for doado e não for reposto, acaba.
Por isso vemos tanta gente carente de amor, pois ela dá do estoque recebido mas, não o alimenta em si mesma.
Se a pessoa a quem ela dá não devolve e ela não recebe de mais ninguém, sente-se esvaída, enfraquecida, carente, definha.
Só o amor constrói, restaura, cura, acalenta.
Está mais do que na hora de pegarmos nossa criança interior no colo, cuidarmos bem dela e oferecemos a ela e a nós mesmos um bocado do amor que damos aos outros.
Se não aprendermos a nutrir em nós mesmos o amor autêntico de aceitação, apreciação, admiração e respeito, vamos nos tornar eternamente carentes do amor alheio.
Corremos então o risco de nos tornarmos pessoas mal nutridas, a autoestima desaba, o ânimo se esvai e nos tornamos frustrados e insatisfeitos.
Quer ser amado(a)? Comece amando a si mesmo(a)!
Essa é a atitude mais saudável e cristã que podemos ter, amando ao próximo como a nós mesmos, se não nos amarmos, não temos como amar ao próximo!