LIBERDADE EMOCIONAL E CONSCIÊNCIA

LIBERDADE EMOCIONAL E CONSCIÊNCIA:

Como Superar a Dependência de Crenças e Ideologias

A metáfora a seguir é uma ótima maneira de entender a dependência emocional. Não apenas de pessoas, mas também de crenças ou ideologias que nos mantêm prisioneiros de ilusões.

O Encontro dos Monges e o Desafio Ético

Dois monges celibatários caminhavam por uma estrada. Eles pertenciam a uma ordem que proibia tocar em mulheres. Ao chegarem a um rio, viram uma moça se afogando. Um dos monges, paralisado pelas regras, não fez nada. Ele estava preso à sua crença, incapaz de agir diante da emergência.

Por outro lado, o segundo monge nadou até a moça, resgatando-a e salvando sua vida. Ele a deixou sã e salva do outro lado do rio. O colega que nada fez o criticou por quebrar a regra, afirmando que tocar na mulher era um pecado grave.

O Peso da Crítica e a Resposta do Monge

O monge que salvou a moça, no entanto, manteve-se calmo e continuou sua jornada. O colega indignado não parava de falar sobre o “pecado” cometido. Sempre que tinha a chance, criticava o amigo por ter desobedecido as regras da ordem monástica.

Após um tempo, o monge que salvou a moça finalmente respondeu. Ele disse: “Eu toquei na moça, salvei sua vida e a deixei do outro lado do rio. Mas você ainda a está carregando.”

Essa resposta revela como algumas pessoas ficam presas a crenças e não conseguem seguir em frente.

Flexibilidade da Consciência e a Verdadeira Maturidade

Essa metáfora nos ensina que, ao atingir a maturidade emocional e consciência plena, podemos flexibilizar nossos princípios sem perder nossa integridade. O monge que salvou a moça não feriu seus valores, mas priorizou o bem maior: a vida.

Ele agiu com base em sua própria consciência, sem precisar do aval de terceiros. Já o monge que o criticou, preso à autoridade da ordem, preferiu obedecer cegamente às regras e teria deixado a moça morrer.

O Ser Integral e a Liberdade de Escolha

O ser integral, emocionalmente maduro, não é dependente de dogmas ou crenças limitantes. Ele assume suas ações e confia em sua própria consciência para tomar decisões que estão alinhadas com o bem maior. Mesmo que, em momentos de necessidade, precise quebrar uma regra, ele sabe que suas atitudes estão em conformidade com seus valores mais profundos.

Conclusão

A verdadeira liberdade emocional é conquistada quando conseguimos agir a partir da nossa própria consciência, sem depender de crenças ou regras que nos limitem.

Pensa nisso!

Lourdes B Ganzeli

Alguns artigos que talvez ache interessantes :

O Poder do Sonho: Foco, Força e Fé
Como lidar com a insatisfação