Quando o Passado Ainda Vive em nós
Como padrões emocionais da infância continuam guiando nossas escolhas e sabotando nossa liberdade interior
As feridas que o tempo não apaga
Muitas vezes acreditamos que o tempo cura tudo, mas nem sempre ele cura o que não foi olhado com amor.
Quando silenciamos sobre certas dores, quando evitamos lembrar de situações específicas ou sentimos um desconforto só de tocar no assunto, é sinal de que o passado ainda vive dentro de nós.
Essas memórias guardadas continuam moldando o presente, limitando nossos gestos, escolhas e até nossa forma de amar.
As amarras invisíveis da infância
Você já percebeu como, às vezes, repetimos padrões sem entender o motivo?
Agimos com os filhos como nossos pais agiram conosco, escolhemos parceiros que refletem comportamentos familiares, nos calamos por medo de rejeição, e seguimos aprisionados em histórias antigas.
Quando a criança que fomos não pôde expressar suas emoções com liberdade, o adulto que nos tornamos cresce aprendendo a reprimir o sentir.
E o mais curioso: aquilo que tentamos negar se torna ainda mais forte. Quanto mais resistimos, mais a dor insiste em ser ouvida.
O eco das expectativas
O medo do julgamento, a necessidade de agradar, o receio de não corresponder às expectativas — tudo isso são ecos de uma infância em que aprendemos que amor vinha acompanhado de aprovação.
Por isso, muitas vezes, não conseguimos ser nós mesmos diante da família, dos amigos ou da sociedade. Criamos uma persona que protege, mas também aprisiona.
O poder de ressignificar
Reconhecer esses padrões não é culpar o passado, é libertar-se dele.
Quando aceitamos que há feridas antigas pedindo cura, damos o primeiro passo para uma vida emocional mais leve e autêntica.
Buscar apoio terapêutico, compreender as raízes da dor e acolher o que sentimos com gentileza são gestos de profundo amor-próprio.O convite à libertação
Se algo dentro de você ainda dói, limita ou bloqueia seu caminho, talvez não seja fraqueza — seja apenas o passado pedindo para ser compreendido.
E toda compreensão verdadeira é cura.
Quando você acolhe o que o passado deixou, o presente finalmente pode florescer.
Lourdes B Ganzeli
Mentora em Desenvolvimento Humano e Inteligência Emocional.
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