A Dor da Resistência: Quando o Perdão é a Chave da Libertação
O sofrimento só persiste quando resistimos a soltar o que já deveria ter ido
O ciclo invisível da dor
Há dores que se instalam silenciosamente dentro de nós; ressentimentos, mágoas, culpas, raivas que insistem em permanecer. Mesmo quando desejamos nos libertar, algo nos mantém presos a elas.
E, paradoxalmente, quanto mais resistimos, mais essa dor se fortalece.
Ela cria raízes na mente e no coração, mantendo-nos cativos de um passado que já não existe.
Por que não conseguimos soltar?
A resposta é simples, mas profunda: falta perdão e aceitação.
Enquanto julgamos o outro e nos recusamos a compreender que cada pessoa só age conforme o seu nível de consciência, a ferida continua aberta.
Ninguém dá o que não tem. Raramente alguém nos fere por maldade, na maioria das vezes, é por ignorância emocional, espiritual ou afetiva.
A ilusão de que o outro é o culpado
É comum pensar: “Mas foi ele quem me feriu! Como posso ser eu a responsável pelo meu sofrimento?”
A verdade é que o outro pode ter causado a dor, mas é você quem decide se ela continuará viva dentro de si.
Quando não perdoamos, alimentamos a ferida todos os dias. Quando aceitamos e liberamos, abrimos espaço para a paz interior florescer.
O perdão como caminho de cura
Perdoar não é justificar o erro. É se libertar dele.
O perdão não é para o outro, é para você.
Mesmo que a pessoa não “mereça”, você merece viver em paz.
Ao perdoar, você deixa de ser refém da dor e se reconecta com o seu poder de escolha, com sua luz e com sua serenidade.
Uma escolha de amor-próprio
O que o outro fez é problema dele.
Mas a forma como você escolhe se curar, essa, simm, é a sua grande responsabilidade — e também o seu poder.
Perdoar é se libertar da prisão que a dor construiu dentro de você.
Lourdes B Ganzeli
Mentora em Desenvolvimento Humano e Inteligência Emocional.
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