Sonhar faz bem, mas…
Recentemente, compartilhei em alguns grupos do Facebook uma reflexão simples: mesmo aos 73 anos, sigo sonhando.
Para minha surpresa, em menos de dois dias, vieram quase 2.000 reações entre curtidas e comentários. A grande maioria concordava, celebrava e até se emocionava. Apenas três ou quatro pessoas diziam não acreditar mais em sonhos. E foram justamente esses comentários descrentes que me inspiraram a escrever hoje.
O que aprendi, na vida e nos estudos, é que sonhar é o primeiro passo, mas nunca o suficiente.
A ciência confirma isso: segundo a psicóloga Angela Duckworth, pesquisadora da Universidade da Pensilvânia, o que diferencia pessoas que realizam seus sonhos não é apenas talento, mas “grit”, ou seja, a combinação de paixão e perseverança.
Olhe ao seu redor: tudo o que existe: uma ponte, um celular, uma música, antes foi apenas pensamento.
Como dizia Einstein, “a imaginação é mais importante que o conhecimento”, porque é dela que nasce o impulso criador. Mas transformar esse impulso em realidade exige escolhas conscientes, disciplina e coragem para atravessar as dificuldades.
Minha própria vida é prova disso. Já vivi perdas dolorosas, recomeços e até falências.
Por vezes, meus sonhos pareceram distantes demais. Mas foi ao estudar, aprender e mergulhar no autoconhecimento que encontrei novas forças para não desistir.
Descobri que sonhar, sim, é essencial, mas realizar é fruto de treino mental, ressignificação de crenças, mudanças de comportamento e uma boa dose de resiliência.
Jesus nos deixou um ensinamento poderoso: “Tudo é possível àquele que crê” (Marcos 9:23). E a neurociência complementa: acreditar é ativar circuitos no cérebro que fortalecem motivação e constância. Fé e ciência, aqui, caminham juntas.
E você, como tem se relacionado com os seus sonhos? Está apenas imaginando ou já está trilhando o caminho da realização?
Conta para mim, aqui nos comentários.
Lourdes B Ganzeli
Mentora em Desenvolvimento Humano e Inteligência Emocional
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