Por que insistimos no que nos machuca

Por que insistimos no que nos machuca?

Por que insistimos no que nos machuca?

Essa pergunta me acompanha há muito tempo. Vejo tantas pessoas vivendo insatisfeitas, presas em relações tóxicas, rotinas sem sentido ou escolhas que geram frustração, mas, ainda assim, não movem um passo em direção à mudança.

Muitos dizem não saber por onde começar. Mas quando surge uma oportunidade de aprendizado, ignoram. Preferem repetir os mesmos padrões, ainda que esses padrões sejam de dor.

A neurociência explica muito disso. Como aponta Joe Dispenza, cada pensamento repetido cria e reforça conexões neurais.

O cérebro, buscando economizar energia, tende a seguir os caminhos já conhecidos, mesmo que esses caminhos sejam prejudiciais. Em outras palavras: a mente prefere o sofrimento familiar ao desconhecido que poderia libertar.

Esse mecanismo dá a falsa impressão de segurança.

Mas como lembra Carol Dweck, criadora do conceito mindset, permanecer na estagnação é negar nosso potencial de crescimento. A famosa “zona de conforto” raramente tem conforto: o que existe é apenas a ausência de esforço, misturada com medo da mudança.

E há outro ponto: Martin Seligman, pai da psicologia positiva, demonstrou que quando assumimos uma postura de vitimização, reforçamos a “desesperança aprendida”. A pessoa passa a acreditar que nada pode fazer, quando na verdade, escolhas sempre existem.

Cada leitura, cada conversa, cada insight pode ser uma fagulha capaz de ativar novos circuitos cerebrais.

Mas, como lembra Charles Duhigg, autor de O Poder do Hábito, só a ação consistente transforma de fato a vida. Teoria inspira, mas é a prática que reprograma o cérebro e abre espaço para novos resultados.

Quando você decide agir, ainda que em pequenos passos, ativa a neuroplasticidade. Novos caminhos neurais se formam, sua autoconfiança cresce, emoções positivas se fortalecem e, pouco a pouco, sua vida deixa de ser mera sobrevivência para se tornar realização.

No fim, tudo se resume a uma escolha: continuar repetindo padrões que ferem ou se abrir para o novo que cura e expande.

E você, já parou para pensar em quais áreas da sua vida ainda insiste no que machuca?
Conta para mim: o que está disposta a mudar a partir de hoje?

Lourdes B Ganzeli
Mentora em Desenvolvimento Humano e Inteligência Emocional

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